Os problemas que enfrentamos não são uma fatalidade mas produto de nosso próprio desequilíbrio psicológico. O desenvolvimento da tecnologia e das ciências da chamada “civilização” contemporânea não nos trouxe mais sabedoria, pois hoje somos uma ameaça muito maior à vida no planeta do que antes, não porque o ser humano do passado era mais virtuoso que o de hoje, mas porque ele não dispunha de tanto poder para destruir como atualmente. O arsenal de bombas e de armas de que dispomos poderá explodir várias vezes o nosso planeta. Nossos filhos já aprendem desde cedo a usar as armas para defender o egoísmo e saciar a inveja e desejo de destruição.
Além disso geralmente os meios de comunicação nem sempre ajudam no desenvolvimento da ética, da fraternidade, da cooperação, mas muitos até auxiliam a incrementar a psicopatologia, a espionagem, a desinformação e o controle de poderes paranóicos sobre o povo.
É fácil verificar que todo o desenvolvimento material do chamado “primeiro mundo” não fez com que seus cidadãos tivessem uma melhor qualidade de vida, ou seja, mais saúde, mais felicidade, mais segurança, mais paz interior e com seus semelhantes. Ninguém pode estar tranqüilo num mundo cheio de injustiças e de miséria mesmo que isso ocorra no outro hemisfério, pois o terror já não reconhece fronteiras.
A raiz dos problemas:
E qual será a causa primeira, a raiz desses problemas? Serão eles inevitáveis? Existirá uma outra possibilidade de vida?
A verdade é que inconscientemente, em maior ou menor grau, escolhemos a destruição de nós mesmos, da humanidade e da natureza. E somente vendo isso podemos estancar tal processo.
Norberto Keppe, psicanalista, filósofo e cientista social, descobriu em seus 40 anos de pesquisas com milhares de clientes que todos nós sofremos, em maior ou menor grau, de um problema fundamental que chamou de inversão psíquica, causada por uma forte inveja inata e universal: em outras palavras, temos usado nossa vontade de maneira invertida, sem perceber claramente, buscando o mal e rejeitando o bem. Racionalmente e intelectualmente elogiamos a virtude, mas na prática gostamos de praticar o vício e a destruição mesmo que seja de nós mesmos e de forma inconsciente (entropia psicofísica ).
Essa é a origem de nossas enfermidades psíquicas, orgânicas, sociais e ecológicas, que temos de conscientizar, se quisermos ter um pouco mais de sanidade e equilíbrio.
Acabamos escravizados ao dinheiro, que não é mais usado para nosso beneficio; o amor é visto por nós como fraqueza, e a bondade como ingenuidade; a agressão como sinônimo de força, e a arrogância é vista como superioridade; a violência como poder, e a tolerância e a mansidão como um ato dos alienados... Dentro de nossa inversão, os sábios seriam os mentirosos, e os hipócritas e insensatos os que falariam e lutariam pela verdade. A corrupção é vista como a lei da vida, e a honestidade como algo fora de moda e utópico.
O que sobrou de nossa essência genuína (bondade, beleza e verdade) está sendo dia-a-dia corrompido pela nossa psicopatologia inconscientizada. Por falta de uma base científica mais avançada para ajudá-las em sua tarefa, as religiões, a psicanálise e a legislação como um todo não têm conseguido parar essa entropia nem auxiliar o ser humano a solucionar o maior dilema de todos os tempos - o fato de sermos os piores inimigos de nós mesmos.
Consciência: a solução...
É imperativo que haja uma conscientização em massa daquilo que praticamente nenhum de nós quer ver – que o pior mal do mundo não está nas fatalidades mas reside em nosso interior. E se quisermos continuar inconscientes dessa condição, caminharemos irremediavelmente para a auto-extinção. A ética deverá ultrapassar o nível das aparências e penetrar no nosso íntimo, que está doente devido à censura que temos feito à consciência de nossos problemas, como a desonestidade, o egoísmo, a arrogância, a ira, a preguiça, o materialismo e sensorialismo, a falta de caridade e justiça.
A organização social, construída igualmente com leis e filosofias baseadas em nossos valores invertidos, não só não nos ajuda a conscientizar nossa inversão como a estimula.
Entretanto, nenhum de nós pode mais se dar ao luxo de permanecer inconsciente do que se chama “nossa psicopatologia”, pois a globalização forneceu meios para que a patologia, a loucura de quem ocupa os cargos de comando da sociedade possa destruir o bem em nível pessoal, bem como em escala global.
Não podemos afirmar, a priori, que o poder enlouquece o ser humano, mas quem galga cargos de poder pode extravasar a própria loucura, como muitos de nós talvez faríamos em iguais circunstâncias.
Caso essa tomada de consciência não ocorra rapidamente, não haverá o que possa ser feito para darmos um STOP à Destruição do Mundo
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