| As moléculas de clorofluorcarbono, ou Freon, passam intactas pela troposfera, que é a parte da atmosfera que vai da superfície até uma altitude média de 10.000 metros. Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde os raios ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade. Esses raios quebram as partículas de CFC (ClFC) liberando o átomo de cloro. Este átomo, então, rompe a molécula de ozónio (O3), formando monóxido de cloro (ClO) e oxigénio (O2). A reacção tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigénio que se liga a um átomo de oxigénio de outra molécula de ozónio, e o átomo de cloro passa a destruir outra molécula de ozónio, criando uma reacção em cadeia. Por outro lado, existe a reacção que beneficia a camada de ozónio: Quando a luz solar actua sobre óxidos de nitrogénio, estes podem reagir liberando os átomos de oxigénio, que se combinam e produzem ozono. Estes óxidos de nitrogénio são produzidos continuamente pelos veículos automóveis, resultado da queima de combustíveis fósseis. Infelizmente, a produção de CFC, mesmo sendo menor que a de óxidos de nitrogénio, consegue, devido à reacção em cadeia já explicada, destruir um número bem maior de moléculas de ozono que as produzidas pelos automóveis. |